Um cenário de guerra, pós guerra, pós batalha...
Vermes comiam a energia criativa
Que em sua direção tosca se tornara em nada.
A mistura da vida parasita
Com os resquícios dos soldados de uma batalha estéril,
Inflamavam, erupções por toda parte.
Erupções que ilustravam a dialética do não...
O mesmo "não" que poderia salvar o todo da guerra,
Despedaçava as células em cada etapa da luta.
Como resultado: a deformação de uma harmonia óbvia
Que era perdida a cada dia,
Acumulando cicatrizes como uma menos pior companhia.
Algo estava errado, e se estampava na vitrine do existir...
Como um alerta inquestionável.
Metáfora que gerava metáfora,
trazendo a concreto o que não se pôde transcender.
E assim o corpo pagava um preço alto
Diante da incompletude do ser!
Nenhum comentário:
Postar um comentário