Distante,
Contemplo você na memória que ficou aqui.
Rememoro tua calma...
E controlo a curiosidade que tenho
Para saber ao certo os mistérios da tua alma.
De perto,
Entrego somente o que há de melhor em mim.
Medito em teu silêncio,
Provo e aprovo os teus sabores complexos,
Em diferentes aspectos.
Num tempo curto,
Eu curto seu calor e o nosso estranho nexo,
Côncavo, convexo.
Por fora,
A realidade no teu mundo barroco distante,
Apavora, chora,
Resignifica a vida, flertando com a morte.
Perde o norte, piora.
Talvez mude o curso da história.
Por dentro,
Enquanto isso, sinto tudo, sinto muito.
Duvido, acredito, tento, entendo, observo, invento.
E na simplicidade escrevo, sobre o nosso amor.
Crendo nesse sentimento, de um jeito quase infantil.
Como a metáfora de um tempo que faz parte dos meus sonhos,
Das motivações para as nossas lutas.
Tão diferente desse mundo louco,
cheio de angústias.
E me coloco a imaginar...
Como seria a realidade se o mundo pudesse provar
Desse universo lindo e raro
Que com você, eu pude encontrar.
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