quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Dia chuvoso!




Não tá fácil pensar em algo para escrever hoje... comecei várias vezes, e acabo deletando... acho que meu estado de espírito não está dos melhores. Entre outras coisas, não gosto de dias chuvosos!!
Mas o fato é que estou assim meio desanimada, talvez até não tenha um motivo muito relevante, ou talvez haja, porém se houver, meu inconsciente escondeu muito bem...
Tenho assistido uma série que adoro, "Fringe", acho até que já a citei aqui. Alguns dos meus amigos acham esta série horrorosa, mas o fato é que eu gosto muito, e como o momento de assistir séries é um momento muito particular, o meu gosto é o que realmente importa.
Esta série é de ficção científica, assim bem viajada... e considera que vários acontecimentos estranhos ocorridos desde 1985 (ano que eu nasci, diga-se de passagem) tem relação, e as tragédias naturais que conhecemos que mataram muitas pessoas, são na verdade eventos provocados... denominados por eventos "padrão". Mais a frente eles decobrem que há um Universo paralelo, e que pessoas do outro Universo, planejam destruir o nosso. A personagem principal é uma mulher, investigadora do FBI
(não é assim uma excelente atriz, mas tá valendo) Olívia Duhum.
Então como eu estava dizendo no início, tenho assitido essa série muito louca... e tenho gostado, e posso recomendar aqui.
Mas algumas reflexões foram possíveis ao assistir. A série mostra que aqueles que mandam não estão nem um pouco preocupados com as pessoas comuns, morre gente o tempo todo, o mundo tá virado de cabeça para baixo, numa confusão imensa entre dois mundos, e as pessoas continuam vegetando... trabalhando de sol a sol para sobreviverem, e nem imaginam o que realmente acontece por trás de tudo isso.
Eu não acho que o nosso mundo esteja acabando e nem que estejamos em guerra com um Universo paralelo... mas acho sim que vivemos em um mundo que ser gente comum é ser muito alienado e não perceber nada do que acontece...e ser gente que tem poder, no geral, é estar nem aí se quase todo mundo vegeta ou morre de penca.
Este retrato da humanidade em dois extremos, ambos indiferentes, me deprimem... e também o dia chuvoso.

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