Quem se atreveria a uma contraposição poética
Capaz de anular os trâmites do eu?
Só o fluir nos resgataria
Da inconsistência absurda
Dos pequenos rumores periféricos do agora.
Histórias... memórias...
Tempos idólatras e nós também!
Muito mais além.
E logo na próxima esquina...
Espectros. Sinais.
Outros temores, rumores demais.
Tudo ruía...
Os desabamentos das impressões nítidas,
Das expressões implícitas,
Das compreensões tácitas,
Das rotinas da vida estática.
Nada, nada mais.
Sabores cítricos,
Saberes críticos,
Inclinações investigativas
Penetravam antigas prerrogativas
Há muito perdidas
Mas esquecidas jamais.
A confusão imposta,
Respiração gritante,
Face rubra exposta,
Fantasias irreais.
A espera vazia, a noite caía...
A Lua alta, o vento forte...
Gente que ficava para trás!
Que azar, que sorte.
O que não parecia,
Era vida,
Mas sempre um pouco mais de morte.
Mas sempre um pouco mais de morte.
Muito bom!! Das expressões implícitas...
ResponderExcluirAmei amiga, que azar mas que sorte foi ótimo! 😘
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