Para variar a conclusão é que não é fácil ser gente grande. E a cada dia que passa, conforme os deslumbramentos da novidade de estar num lugar diferente vão passando... tudo fica mais difícil. Ter equilíbrio neste momento é o grande desafio. N questões nos deixam a beira da angústia e aos poucos vou aprendendo mais sobre mim. Como funciono a cada desafio, a cada obstáculo. Diante de uma realidade de vida tão dinâmica, minhas opiniões triviais sobre o mundo também tem sido dinâmicas. Meus planos mudam a cada dia, porque a realidade vai sendo construída muitas vezes de maneira que tudo pode mudar a cada movimento. As zonas de conforto são poucas, cada vez menos. Mas penso que no fundo, esta é a vida real... dinâmica, imprevisível, exigente, desafiadora. Um professor meu no ensino médio sempre dizia que estudar cansa, dói e não é pra qualquer um. Acho que o mesmo se aplica a política e a vida adulta... vai ver é por isso que tanta gente tem prorrogado a adolescência por tempo indeterminado... porque dói demais essa pressão de ser a gente por a gente mesmo. Vivo defendendo a autonomia e independência, principalmente das mulheres, que estão pouco acostumadas com isso historicamente... e realmente busco isso de forma genuína e com toda a energia que há em mim. Quero mesmo ser uma pessoa que não deposita a responsabilidade da própria vida em ninguém. Mas tem hora que fica difícil... dá vontade de chorar, pedir colo, ser criança. Haja recurso interno para trilhar o caminho. Mas ainda assim, com todas as dificuldades... eu não trocaria as dores da liberdade pelas delícias das zonas de conforto da submissão. Dói, cansa e não é pra qualquer um, ou uma... isso não é mesmo. Mas é o resultado deste caminho que eu quero pra mim.
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