Não estou em um dia bom... finalmente senti o cansaço na dimensão certa. Eu estava estranhando, como que em um dia e meio depois da minha volta da viagem eu estava tão disposta, correndo para todo lado. Claro, eu ainda estava a base de adrenalina. Até que ontem a noite, em reunião, senti um cansaço absoluto, e meu corpo então, me obrigou a parar... mandou uma febre, um mal estar daqueles que ou deita ou, se estiver de pé, cai. Deitei e parti para a minha tarefa de hoje, descansar para amanhã estar inteira pois tenho infinitas coisas para fazer.
Mas o que fica evidente nisso tudo, é que o corpo é muito frágil... temos a sensação de que não temos limites, que podemos tudo o tempo todo, e quase sempre planejamos nossa vida nesta perspectiva... que iremos aguentar o que vier... mas chega uma hora em que a gente cansa. Cansa de ter o controle, cansa de dar a linha do processo, não tem mais força para amar antes de ser amada, para desenhar aquilo que precisa ser feito, para tomar a iniciativa.
Meu corpo está debilitado, e acho que ele, sem intenção, acabou influenciando a minha alma, que nem teve tanto desgaste assim, mas reivindica descanso e paz... por que hoje está amuada, escondida, sem vontade, cansada... exausta. Acho que estou precisando da simplicidade de um colo sincero...
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