sexta-feira, 29 de junho de 2018

Sobre Desejos e afins...


A história não registrou nenhum debate manifesto entre os dois pólos,
(a não ser em seus instrumentos particulares de comunicação)
Imbuídos de desconhecimento mútuo, 
Não estavam melhor posicionados na arquitetura dos vínculos sociais
(Afinal eram influenciados ao menos pelas exclusões de gênero e raça que os alcançava).
Ele, sobretudo, no reconhecimento da irrebutibilidade do bloqueio produzido...
Ela, passeando, volta e meia, por um horizonte utópico de reconciliação...
Ambos entre o saber da consciência que os afastava através da dureza de seus cotidianos
E a verdade do inconsciente embevecido de desejo.
No simples catálogos de interfaces possíveis... 
(pessoas de suas relações e possibilidades tecnológicas inúmeras)
Uma infinidade de possibilidades sem o mesmo gosto peculiar.
Haja contradições... 
Contradições firmadas na estranha relação entre a pulsão e a estruturação do pensamento...
(Contas estratégicas de desgastes sociais)
Estranhas pessoas filiadas, entre outras agremiações, ao espírito das descobertas.
Mas a autoidentidade e a força do narcisismo também falavam alto, 
E assim como isso os poderia afastar e lhes atribuir um abismo que incluiu novos elementos na sua reles pré-história particular
(Graças ao péssimo hábito masculino de autoafirmação).
Era também parte da pequena chama mal acesa que volta e meia os atingia.
O fato é que aquilo tudo se dispunha contrariamente às tendências da história. 
No início, os dois estiveram dispostos ao princípio da subjetividade
(Gastando suas unidades de tempo e atenção de modo que parecia não haver tantos poréns).
Hoje, a conjuntura indicava apenas a ausência de um espaço privilegiado de manifestações 
Através da experiência do corpo
(Talvez mais conhecido como negativas tácitas de encontros amorosos).



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