sábado, 11 de julho de 2015

Entre vícios e virtudes...

Ele morava entre o ser e o não ser... num ponto em que sempre o pertenceria, mas que ela não tinha certeza se este lugar realmente existia. Entre um tempo que não passa, e que nunca veio. Ou talvez fosse mesmo apenas um meio, um ínterim. Um espaço de encontro consigo mesma, uma memória viva, sua, mas externa a si... um exercício de amor próprio através dos olhos e alma alheios, talvez essa fosse a mais honesta definição de amor. Lisonjeiro. Entre vícios e virtudes, entre a paixão e a vaidade, entre a sedução e a verdade, do vulgar ao transcendente... ele simplesmente, continuava lá.

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