Segue e não leva em conta,
Desconta...
Passa por cima do faz de conta.
A vida no fundo gosta da verdade,
E ri à toa da mesquinha vaidade.
E tem o tempo como seu criado,
Que vai deixando pra trás os rodeios,
E os retratos mal tratados.
Espaços vão sendo preenchidos,
Vazios, ocupados.
E não há conversa que passe,
Não há choro amarrado,
Nem promessa boba que inverta
Um ato consumado.
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