Sempre me contradigo. Disse que não ando muito animada para escrever, mas olha eu aqui de novo, registrando minhas impressões sobre a vida. Pra variar, estou em viagem... e como gosto desta vida de andar por este país. Desta vez viajei num momento estratégico, que eu realmente precisava estar fora de casa. Mas, agora pouco, desci do prédio que estou e sentei num banco ao ar livre... e ao observar a paisagem cinzenta de São Paulo, fiquei pensando na minha casa em Maringá. Todo mundo que já foi lá sabe que aquele é um dos lugares mais aconchegantes que existem... mas, sentada num banco, olhando a paisagem estranha e caótica de São Paulo, que será meu local de moradia neste ano e talvez em muitos outros mais, me senti em casa, com o coração aconchegado, alegre e cheio de esperanças... aí percebi uma coisa que pode parecer boba, tipo frase feita em imagem cafona no facebook, mas percebi que meu lar está dentro de mim. E que não importa onde eu vá, tem uma força aqui dentro, uma luz, uma auto-estima, uma sensação de inteireza que ninguém me pode tirar. Vou sentir falta da minha casa, na grande fazenda iluminada chamada Maringá.... vou guardar para sempre imagens de felicidade das minhas referências e raízes... contudo, posso ir a qualquer lugar que eu queira ou precise, porque tenho dentro de mim as melhores companhias.
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