Detesto me sentir normal. Ser invadida por sentimentos da vida comum. Mas as vezes é inevitável. Hoje acordei com uma ansiedade crônica... daquelas que quase todo mundo parece que tem. Uma verdadeira invasão de um sentimento que quase me joga para auto-sabotagem. Uma vontade de fazer as coisas aconteceram fora do tempo real... não costumo ser ansiosa. No geral sou uma pessoa calma, em paz, viciada em séries americanas (só as boas) que adora ficar em casa... a política é uma das únicas coisas que me enche de adrenalina e traz uma motivação de outro mundo para realizar coisas, para sair da minha zona de conforto. A política é minha motivação mais perene... outras coisas também costumam me acelerar, mas nunca aceleraram por tanto tempo e com tanta satisfação igual a bendita. Mas adrenalina e aceleração é diferente de ansiedade, estar acelerado é ter energia e velocidade para realizar, disposição para construir as coisas... ansiedade é querer que as coisas que não dependem da gente aconteçam num tempo recorde e do jeito que a gente quer... é uma comoção aflitiva do espírito que receia que uma coisa suceda ou não...é um sentimento que nos tira a paz, embaça os olhos para a realidade. E me sinto meio assim. Ansiosa com não sei o quê. Incomodada com o que há de vir. Dizem algumas pessoas que um dos grandes problemas desta geração é justamente ela, a ansiedade. Hoje me pegou... sorte que tenho um monte de válvulas de escape, o blog é um deles, pois tenho certeza que depois de terminar este post, vou me sentir mais leve... e amanhã tenho terapia ( a maior de todas a válvulas). E pretendo deixar no divã (ou no sofá - meu terapeuta não tem um divã) esses males.
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