Se não bastassem os pulsos,
Controlaria teus impulsos?
Se não dividíssemos tantos espaços,
Menosprezaria, você, os meus passos?
Se te sobrassem sentidos,
Menos sofridos e mais amados,
Nos teus pretéritos próximos
e passados.
Nos teus pretéritos próximos
e passados.
Sim, haveria abrigos.
Mais doces, menos falados.
Amigos? Sei lá!
Olhares daqui, Olhares dali,
Olhares de lá... o que há?