Ao longo de um dia penso e vivo muitas coisas... trivialidades daquilo que me compõe. Muitos pensamentos me vêem. Coisas como a percepção de algo belo, admirável... aprendizados simples de como se faz uma comida, a descoberta de um produto novo no mercado... a percepção subjetiva que se tem ao ler um texto, um dia bonito, um cheiro diferente. E assim como vem, vão embora também. Contudo, antes de irem, antes de cada pensamento do dia ir embora, gostaria de compartilhá-los com você meu amor. Gostaria de deitar ao seu lado, e todos os dias te contar cada um dos meus pensamentos... dos mais simples e triviais, até os mais relevantes, como por exemplo hoje, que mais uma vez pensei, lembrei, entendi, que ao conhecer você houve uma mudança no curso da minha história... da mediocridade, para algo sublime, transbordando de amor.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Meu amor por você...
Assim, de primavera, ensolarado,
Com verde iluminado,
Com um vento fresco soprando no rosto.
Meu amor por você me lembra água de côco
Bem gelada no quiosque da praia.
Me lembra criança dando risada.
Me lembra brigadeiro na panela para comer de colher.
Me lembra cheiro de cobertura de bolo
Feita com canela e açúcar.
Me lembra pão caseiro saído do forno.
Me lembra um bom livro de literatura medieval.
Me lembra conversa com a melhor amiga de madrugada,
Me lembra a uva da mesa de Natal.
Me lembra um bom show de MPB ou rock nacional.
Meu amor me lembra a exatidão do que é amável.
Me lembra tudo que é bom, perfeito e agradável.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Purê de Batatas
Há tempos eu não fazia coisas simples que adoro. A gente deixa algumas coisas nos absorver de um jeito e esquece de outras que nos compõe também. Acaba por inverter alguns valores, deixando para trás elementos em nome de grandes coisas que não são tão grandes assim. Hoje, lembrei que já fazia mais de sete meses que eu não fazia nada na cozinha... assim, para além de esquentar a minha janta no micro-ondas. Aí resolvi fazer um purê de batatas... adorei. Ficou gostoso. E o que parece absolutamente secundário na vida, na verdade não é... fazer minha comida, cuidar do meu corpo, assistir filme, ler literatura, ligar e visitar as amigas, ir a igreja, orar e ler a Bíblia todos os dias... tudo isso é precioso... faz parte de valorizar a vida de verdade... e a motivação para tudo isso é o amor que a cada dia me arrebata mais.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Viver de amor
Dia bom... de dia meio nublado, a noite chuva, calor. Muito exercício físico, diálogos com pessoas estimadas, algumas leituras, filme, boa alimentação, banho longo, facebook, poema curtinho novo no blog e agora esses devaneios para terminar. A alma serena, o corpo cansado, pronto para ter uma noite melhor que a última, cheia de pesadelos e sonhos estranhos. Para amanhã tenho grandes planos... começo a colocar em prática meu projeto "estudo para o próximo concurso", e "melhorando meu inglês", fora o que já está rolando, o famoso "projeto verão"...preparando o corpo para o calor. Projetos que exigem disciplina... e nem tenho certeza se realmente os quero (principalmente a parte do estudo), ando meio devagar, porque nos últimos seis meses tive muita pressa, parafraseando Almir Sater... Mas vou confessar, aqui num lugarzinho discreto, que ninguém me vê (risos)... que eu queria mesmo é viver de amor. Ando morrendo de saudade, e acho que não passo uma única hora do meu dia sem pensar o quanto eu o amo, o quanto eu gostaria de estar com ele... fico até com medo de me tornar repetitiva... mas ele jura que não, e desconfio, que sofre do mesmo mal... ainda bem.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Resignificação
Encerrou-se um ciclo. Em todos os aspectos. E uma resignificação geral e profunda toma conta de mim. Sentimentos que eu não sabia que eu seria capaz de ter me invadem, elementos que eu não imaginava que poderiam me motivar, motivam profundamente, e o que antes tomava conta do meu coração, vai saindo à francesa para dar lugar ao novo, e ao que realmente importa a partir de agora. Como já dizia a música, não há palavras para explicar como é grande o amor que sinto... como é maravilhoso estar perto da pessoa que amo... como quero contar isso para o mundo... como desejo conservar isso com tudo o que há de melhor em mim.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Ele
Queria que ele soubesse e ele sabe,
Queria que ele fizesse e ele fez,
Queria que ele gostasse e ele gosta,
Queria que ele falasse e ele disse,
Queria que ele fosse e ele é,
Queria que ele amasse e ele ama,
Queria que ele existisse e ele existe.
O seguir da vida...
Uma manhã em Brasília... há um clima de tensão, correria... véspera de Congresso Nacional da JPT... estranho, faz quase seis meses que esta é uma das pautas principais da minha vida, passei o ano inteiro de certa maneira, com este evento fazendo parte da minha vida. E agora, em uma semana vai passar. Aí tenho o teste físico do meu concurso da polícia civil (fato que também fez parte do meu imaginário por um bom tempo) no dia 16... e depois praticamente o ano acabou... e eu não vi passar... um ano bom, e fim de ciclo e início de outro... minha formatura foi este ano, o casamento da minha melhor amiga, comecei a trabalhar de verdade, terminei minha gestão de secretária estadual da JPT... minha avó se foi e com ela o fim de uma geração (ela era a última viva de 12 filhos)... neste ano também houve resignificações subjetivas... novas percepções do mundo, uma atitude menos arrogante com a vida, um aprendizado sobre como tem coisas que ainda não vivi, sobre como há sentimentos que eu ainda não senti... e que outras pessoas podem me ensinar. Uma sensação de que até o que parece ruim é bom e grandes lições vem...
Contudo, creio que o mais importante de tudo o que me aconteceu foi encontrar o meu amor... e que parece que a minha vida inteira foi vivida para chegar a este momento... parece que todo o mais era preparo, ensaio, parece que todos os outros amores que tive foram para me ensinar a ser melhor para este que acontece agora... se tudo o que eu vivi na política tivesse sido para encontrá-lo, já teria valido a pena.
Portanto, o ano vai correndo para o seu fim, mas a vida vai correndo para o seu ápice... a morte nos visitou, mas a plenitude da vida também, através do presente que é o amor...
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Tão doce e tão forte...
Queria escrever muito... mas não acho as palavras... queria declarar ao mundo o quanto me sinto amando e amada. Mas não dá para descrever... só pode entender quem já amou assim, quem já se sentiu amado assim. Há algo de divino nisso tudo, um elemento especial que muita gente passará a vida toda sem nunca experimentar. Amor é graça, eu simplesmente o amo, talvez eu o ame desde a primeira vez que o vi. Mas apesar de ser graça... ah, quantos méritos ele tem!!! Como é lindo poder deitar no teu abraço, dialogar o nosso infinito e delicioso diálogo, como é bom compartilhar de um presença cuja economia de amor não há nem na concretude, nem na abstração... como é maravilhosa a tua inteligência emocional... como podes ser tão doce e tão forte...?
Quero
Carlos Drummond de Andrade
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.
Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?
Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.
Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.
No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.
Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos,
essa coleção de objetos de não-amor.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Construindo um amor
Este é um momento muito peculiar da minha vida... é a primeira vez que lido com a morte de tão perto. E na prática, tem um monte de coisas que a gente achava que sabia e não sabia. O sentimento é que só sobra nesta hora o que realmente importa, vemos quais são nossos valores de verdade e a gente só quer por perto as pessoas que realmente importam. E isso foi interessante perceber também... estou no início de um relacionamento, tudo começando, a gente se conhecendo, e tudo parecendo cada vez melhor... e o melhor de tudo, perceber que nesta hora da dor, eu o queria por perto e ele esteve ali... acho que é assim que se constrói um amor... na alegria e na tristeza.
Eulalia
De repende a casa ficou vazia,
A rotina diferente,
As palavras poucas,
Sumiram os olhares verdes.
Ficaram as lembranças remotas,
E o que era força se fez fragilidade,
E tornou-se submissão
qualquer autoridade,
O que era dureza, virou bondade,
E o que incomodava,
Transformou-se em saudade.
Tornou-se fraco o que era forte,
E quem amava a vida numa manhã bonita,
Encontrou-se com a morte.
A rotina diferente,
As palavras poucas,
Sumiram os olhares verdes.
Ficaram as lembranças remotas,
E o que era força se fez fragilidade,
E tornou-se submissão
qualquer autoridade,
O que era dureza, virou bondade,
E o que incomodava,
Transformou-se em saudade.
Tornou-se fraco o que era forte,
E quem amava a vida numa manhã bonita,
Encontrou-se com a morte.
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