terça-feira, 15 de maio de 2018

Emaranhados


As falas, os silêncios,
A cidade é grande 
Em um mundo pequeno.
As palavras nada soltas ao vento,
São ditas nas ruas, nas músicas... 
Que nos despertam
As manhãs e o desejo.
As tristezas se calam
Nos copos, nos corpos,
No embalo do vento.
Cada canto da alma
Traduz uma lembrança,
A desgraça, a dor...o amor,
E também a esperança.
As relações desconjuntadas,
Afetividade emaranhada,
A infinita e tão humana
Insegurança.
Os nós da vida
Sem soluções visíveis no tempo,
Se conflitam no espaço,
Ameaçam os laços,
Sem haver contentamento!







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